In english: Setting up my Linux, Windows and MacOS machines for 2023.

Configurando minhas máquinas Linux, Windows e MacOS para 2023

01/02/2023

Photo of a Macbook. Credits: Andras Vas (via Unsplash)

Muitas coisas mudam em um ano. Isso é ainda mais verdade para quem trabalha na indústria da tecnologia. Esse ano, além do meu computador pessoal rodando Windows 11 e meu computador do trabalho rodando Pop_OS, adquiri um Macbook Air M1 - e estou adorando.

Para esse ano, a maior diferença comum para todos esses diferentes sistemas operacionais que utilizo é que estou centralizando boa parte do meu trabalho no PHPStorm. Sempre senti que nunca utilizava a ferramenta ao máximo, e sou assinante há anos. Na segunda metade do ano passado comecei a substituir ferramentas externas pelas ferramentas integradas do PHPStorm. As mais notáveis são a gestão de banco de dados (que tem suporte a vários bancos de dados diferentes) e a gestão de containeres Docker. Gosto especialmente do fato de ser a mesma experiência independente do sistema operacional.

Linux

Esse ano vou continuar utilizando o PopOS 22.04 no computador da empresa. As razões são as mesmas do ano passado: atualizações constantes, experiência de usuário e, claro, tudo relacionado a trabalho já previamente configurado. Alterei uma coisinha ali e outra aqui se comparado ao ano passado: voltei ao tema padrão e adicionei algumas extensões do Gnome: App Icons Taskbar e Clipboard Indicator.

A System76 (que desenvolve o Pop_OS) decidiu pular o lançamento tradicional de uma nova versão em outubro para focar no desenvolvimento do seu próprio ambiente de trabalho programado para chegar em algum momento no futuro. Desenvolvido em Rust, promete ser “um ambiente de trabalho mais rápido e responsivo”.

Além de ser mais rápido e responsivo, o recurso que estou mais empolgado para ver em ação é o suporte nativo à escala de resolução (fractional scaling, em inglês). A única razão pela qual não tenho o Pop_OS instalado no meu computador pessoal é que escala de resolução do Windows 11 é muito melhor que a do Gnome. A máquina tem uma tela de 14 polegadas com resolução full HD e tudo fica minúsculo por padrão em distribuições que utilizam o Gnome. Posso habilitar a escala de resolução, claro, mas sinto a interface um pouco mais lenta.

Este novo ambiente de trabalho promete resolver este problema e estou superempolgado para ver o que a System76 vai entregar.

Outra coisa que tenho feito (e provavelmente vou escrever sobre) é a criação de aliases para tudo. Atualizar repositórios automaticamente, recriar containeres do Docker, compilar aplicativos React Native, automatizar algumas tarefas e outras coisas. Acho que o uso de aliasing no terminal é um item bem negligenciado por muitas pessoas desenvolvedoras e que pode economizar muito tempo no dia-a-dia.

MacOS

Aqui a história é um pouco diferente. No fim do ano passado adquiri um Macbook Air M1 de entrada (8GB RAM / 256GB SSD) e cada pedacinho da máquina é incrível. A tela, audio, peso, duração da bateria e claro o System On Chip M1, desenvolvido pela Apple - a estrela do show. Mas a nível de sistema operacional, de cara senti falta de algumas coisas que já são padrão no Linux e Windows há muito tempo.

Para dividir as janelas, estou usando o Rectangle - um aplicativo gratuito que faz basicamente o que ambientes modernos Windows e Linux tem feito por padrão há alguns anos. Basta arrastar as janelas para as bordas das telas e automaticamente elas são ajustadas para ocuparem metade da tela. Perfeito pra mim.

Para manter a direção de rolagem do mouse e do trackpad do laptop, estou usando o Scroll Reverser. Gosto de ter a direção de rolagem invertida no mouse e natural no trackpad.

Além disso, fiz alguns ajustes aqui e ali. O MacOS se parece bastante com várias distribuições Linux que venho utilizando na última década, então a adaptação foi bem fácil.

Windows

Eu gosto muito do Windows 11, apesar de sentir que nas últimas atualizações a Microsoft tem pesado a mão nos apps pré-instalados, fazendo com que por padrão o sistema operacional venha lotado de coisas desnecessárias para a maioria das pessoas. Estou utilizando basicamente a experiência padrão, com a maioria destes itens pré-instalados removidos. Também desabilitei alguns serviços que não utilizo como a Cortana para economizar um pouco de recursos da máquina.

Sem dúvidas o principal destaque do Windows 11 pra mim é o Windows Subsystem for Linux (WSL). O WSL mudou completamente o cenário para desenvolvimento de software no Windows - especialmente software para web. A combinação WSL2 + Windows Terminal é um match perfeito.

Em termos de recursos, as últimas atualizações do Windows 11 tem sido interessantes. Finalmente a barra de tarefas funciona como o esperado (agora é possível arrastar arquivos para os ícones dos apps), o explorador de arquivos tem suporte à abas, melhorias no gerenciador de tarefas, etc.

É basicamente com esse setup que vou encarar o ano de 2023.

Se tiver alguma dica para compartilhar, é só dar um alô nas redes sociais. Você me encontra em todas elas como @pmarcus93.

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